"Sobre o toso do meu cavalo tenho a visão de um mundo onde sou tão completa, livre e sem qualquer preconceito. Simplesmente Feliz!!!!"

Raquel Borba Pires

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domingo, 29 de agosto de 2010

5ª Manoca do Canto Gaúcho

Parabéns Aninha Pires

Estou mais do que contente pela Aninha Pires que conquistou melhor interprete no festival 5ª Manoca do Canto Gaúcho em Santa Cruz do Sul com a marca "Jardim em Flor" onde so encontrou tauras da nossa canção, ela que vem peleando pelo espaço da Mulher no Universo nativista, fez uma ótima apresentação na segunda noite do festival assim conquistando o premio de melhor interprete, mais do que merecido, pois deu alma a uma letra que por si só já é de muito fundamento, na voz dela ficou sem duvida excelente.




Primeiro lugar geral ficou com Raineri Sphor que pelo terceiro ano consecutivo leva o primeiro lugar na Manoca, desta vez ao lado do Everson Maré, Mano Jr, Carlos Eduardo De Césaro e Gustavo Oliveira.
Festival de ferras foi dificuldade para os jurados, pois cada melodia melhor que a outra.



Jurados:
-Mateus Alves;
-Juarez Machado de Farias;
-Jairo Lambari Fernandes;
-Tiago Oliveira;
-Tuny Brum.


1º Lugar (TROFÉU MANOCA)
"Um horizonte e outro mais "
Letra: João Stimamilio Santos
Música: Raineri Spohr e Gustavo Oliveira
Intérprete: Raineri Spohr e Éverson Maré

2º Lugar (TROFÉU TERRA SANTA)
"Quando a solidão tem cismas de tapera "
Letra: Cleiton Santos e Eduardo Trojahn Silveira
Música: Jader Duarte
Intérprete: Jader Duarte

3º Lugar (TROFÉU IMIGRANTE)
"A flor e o espinho"
Letra: Zé Renato Daudt
Música: Leonardo Almeida
Intérprete: Pirisca Grecco


MELHOR LETRA (TROFÉU VERSOS)
"Romance do espinho brabo"
Letra: Gujo Teixeira
Música: Angelo Franco
Intérprete: Angelo Franco

MELHOR MELODIA (TROFÉU CORDEONA E GUITARRA)
"Um horizonte e outro mais"
Letra: João Stimamilio Santos
Música: Raineri Spohr e Gustavo Oliveira
Intérpretes: Raineri Spohr e Éverson Maré

MELHOR INTÉRPRETE (TROFÉU CANTILENA)
Aninha Pires
por "Jardim e flor"

MELHOR INSTRUMENTISTA (TROFÉU TOCADOR)
Texo Cabral
por "Partir"

MÚSICO REVELAÇÃO (TROFÉU HORIZONTES)
Douglas Mendes
por "Quando a solidão tem cismas de tapera"

MÚSICA MAIS POPULAR (TROFÉU SAPUCAY)
"O Melador"
Letra: Edilberto Teixeira
Música: Edilberto Teixeira Neto e Carlos Leal
Intérpretes: Jari Terres e Fernando Saccol

Fonte http://www.radioterragaucha.blogspot.com/





Gracias.

Não somos apenas Gaúchos Setembrinos

Buenas gauchada hoje navegando pelos blogs que sigo gostei muito da postagem do blog Laço Perfumado, é um dos meus blogs preferidos gosto da linguagem abordada. Ela mostrar que não é só no mês de setembro que têm gaúchos, ou melhor, gaúchas.

Então ai vai à postagem.


As mulheres de Cachoeira do Sul que vivem
durante todo o ano a cultura do Rio Grande do Sul


Aproxima-se o 20 de Setembro e o povo gaúcho sai pelas ruas mostrando todo seu amor e o orgulho da querência. O tradi-cional desfile que marca a data reacende a importância da cultura do sul. Bombachas são tiradas do armário, vestidos de prenda preparados para os bailes da Semana Farroupilha: está viva, pelo menos uma vez por ano, a cultura dos pampas. Entretanto, para muitos, ser gaúcho é muito mais do que isso. É manter durante todos os meses a mesma chama dos hábitos de quem habita esse estado. São eles os responsáveis por não deixar morrer o tradicionalismo e as raízes do Rio Grande do Sul.
A criadora de cavalos Renata Fischer é uma das conterrâneas que faz questão de ressaltar todo o amor que sente por sua querência. Aos 32 anos, o orgulho de ser gaúcha é público. Uma vasculhada por seu perfil no site de relacionamentos Orkut e lá estão dados que revelam esse amor. Entre as 305 comunidades que Renata é membro, boa parte se referem à tradição gaúcha: "Tenho orgulho de ser gaúcho", “A verdadeira tradição gaúcha" e "Ando pilchado e daí" são apenas algumas delas. Por falar em andar pilchada, ela faz questão de estar sempre de bota e bombacha, claro, sem nunca perder o jeito feminino e a vaidade. “Hoje ninguém mais estranha, acostumaram com o meu jeito”, conta.


Renata: “quero ser uma das responsáveis por não deixar a tradição gaúcha morrer”

Fonte: Revista Linda( A Edição Completa sai em SETEMBRO)


OBS: Pessoal do Blog gostaria de resaltar o imenso prazer que tenho em divulgar esta reportagem onde a minha amiga Renata mostra mais um pouco da nossa tradição. Que Orgulho!!!


Ta ai pessoal essa postagem é do Laço Perfumado http://www.lacoperfumado.blogspot.com/

Gracias.

sábado, 28 de agosto de 2010

5ª Manoca do Canto Gaúcho


Estou muy contente pela conterrânea Aninha Pires que passou para a segunda noite do festival 5ª Manoca do Canto Gaúcho com a música “Jardim em Flor”, uma Milonga com letra de Edison Suita e Priscila M. Suita, música de César Martins.
Vamos torcer por essa excelente interprete que representa muito bem a nos mulheres na arte do cantar.
Gracias.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Momentos eternizados

Buenas pessoal, Nesta postagem vai um pouco da minha paixão com foto.



Comecei essa paixão ainda bem pequena, quando meu pai presenteou minha mãe com uma maquina fotográfica de ultima geração, da época é claro. Nunca mais me esquecerei da primeira foto que o pai me mostrou após ter revelado.
Me ver ali naquele pedaço de papel foi emocionante, coisa de criança. Hahahahaha...Me lembro da briga que foi para minha mãe deixar eu fazer um álbum de minhas fotos, pois eu mesma queria escolher as fotos.
Com o passar do tempo fui conquistando a confiança para ela me emprestar a maquina. E dali não parei mais levava a maquina para todo lugar clicando tudo o que achava interessante.
Com isso vinha minha maior dificuldade revelar os filmes. Era uma fortuna para revelar um filme de 12 poses, de 24 ou melhor 36 poses.
As fotos eram uma incógnita fotografava-se e rezava para que tudo desse certo. Era uma dificuldade fotografar tinha todo um ritual começando com o colocar o filme na maquina tinha que entrar certinho e fechar bem a tampa e ai tava pronto para clicar. E para clicar a próxima foto não esqueça de passar o filme. E a melhor parte quando terminar o filme rebobine para tirar da maquina e em hipótese alguma abra a maquina com o filme pela metade se o fizesse perdia tudo.

Ai, ai naquele tempo era bem assim. Hoje é tão fácil com as maquinas digitais não tem quem tire foto ruim. Se ficar ruim apague e tire outra, fora os recursos que hoje são tantos que minha nossa...
Comprei minha maquina digital em 2007 que maravilha a maquina não era das mais moderna mas fiz ótimas fotos nas quais ganhei alguns concursos foi então que me convenci que tinha talento pra coisa. E não pretendo parar enquanto tiver uma maquina e saúde pretendo eternizar momentos, lugares, pessoas...

.

È isso ai gracias

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

"Na hora do amargo"

Fiquei super contente quando o amigo Fernado Massolini do Blog a hora do amargo me pediu uma foto para publicar em seu blog. E ta ai a postagem.

Clicando o Pampa Gaúcho (3)
Nossa terceira postagem do quadro "Clicando o Pampa Gaúcho" é um baita regalo que retrata perfeitamente a lida com o gado.

Fotografia tirada pela parceira e leitora diária do blog Raquel Borba, a gaúcha não é fotógrafa profissional mas têm o dom pra coisa, prova disso são suas fotos do orkut como lidas de campo, gaúcho, cavalo e cusco

Muchas gracias pela parceria.






A história da FOTO:

Essa foto foi tirada em dezembro de 2008 em nossa estância na cidade de Rio Grande. No momento estávamos levando o gado para vacinar.

Na égua tordilha (esquerda) é meu pai Edy Borba e no cavalo preto (a direita) é meu irmão Daniel Borba.

Legal fiquei contente por minha foto, obrigada.

Raquel Borba Pires
Fernando Massolini
www.nahoradoamargo.blogspot.com

Mil Graias.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O espaço da mulher no universo nativista


Antigamente no universo tradicionalista a prenda tinha seu papel bem marcado, pelos seus afazeres como cozinhar, bordar, cuidar da casa. Mas também tinha que saber cantar, pois era uma forma de mostrar sua delicadeza e suavidade, cantava para alegrar as visitas ou simplesmente minar seu filhos. A mulher que cantava era vista com bons olhos pelo universo masculino.
Mas nos dias de hoje o tradicionalismo ta com uma nova cara onde eu denomino como “universo nativista” onde a mulher perdeu completamente seu espaço.
No nativismo cantasse a lida de campo o amor que o gaúcho tem pela terra, desde a simples recorrida de campo ate uma gineteada. Onde só se vê o orgulho do Homem sem espaço para a prenda, que nos dias de ontem foi um auxilio e tanto para a lida campeira.
A nem todas laçam e gineteam, mas montam a cavalo recorrem o campo, curam o gado. E ainda fazem a lida das casas. Com tudo isso ai tem quem diga que mulher não tem lugar no nativismo.
As mulheres sofrem maior preconceito no mundo artístico, pois esse sim é exclusivo para os meninos. Sendo poucas as que conseguiram penetrar e ganhar admiração sendo como letristas ou interpretes. Assim como Shana Muller, que esta sendo um exemplo para todas nos nessa caminhada, Nina França, Juliana Spanevello,Tuca Bacchieri(letrista), Aninha Pires e outras que estão surgindo como , Jéssica Berdet, Niandra Lacerda e muitas mais.
Vamos unir vozes para que o rio grande saiba que as prendas guapas que peleam com tanto orgulho e amor por esse chão, tenho o direito de cantar as belezas do nosso rincão.

Aninha Pires cantora que ganhou pela segunda vez o Festival Seiva da Terra-Rio Grande-RS, primeiro lugar no Gênero Nativista, Melhor intérprete e Melhor letra.
E também participa de outros festivais
aninhapires.blogspot.com.br











Jéssica Berdet,é interprete vocal é violão solo
Participou do IV Rodeio Artístico CTG Sentinela
da Fronteira - No rincão do bem querer
III Palanque do Nativismo - Pedro Osório.







Nina França Cantora e percursionista.
Com três CD’s gravados:
- Guitarra companheira;
- Demo Clássicos do Nativismo;
- Demo De Alma e Procedência Guarani.
Formação musical na ESEP, orientadora de musica da oficina Cante e Encante e promotora do projeto Cultural noite musiqueira.

Opinião de Nina França:
“No contesto histórico da mulher no nativismo, ela sempre foi a prenda, que nos remete a jóia de valor inestimável, e que deve cuidar do lar e ter dotes, como bordar, instruída e perfeita anfitriã. Porem no contesto musical nativista, que é um universo extremamente masculino, a mulher sofre todo tipo de discriminação, a começar pelos compositores e espaços.
A posição de hoje devido a evolução, traduz que a prenda, (mulher gaúcha) esta trabalhando ao lado peão, ocupando cargos de alta competência, mas mesmo assim na musica é muito restrita a abertura. Claro que já temos nossas conquistas, mas há muito a se conquistar pela igualdade de tratamento e espaço. Fato comprovado se olharmos a musicalidade nordestina e MPB, onde espaço das mulheres é até maior que dos homens. Vejo esta posição da mulher na musica nativista muito vinculado aos nossos costumes e a nossa tradição histórica.
Porem existe já grandes nomes se ressaltando e abrindo caminhos pro cantar feminino e isto nos remete a pensar que no futuro teremos nosso espaço.”

Nina França
http://www.ninafranca.com.br

Aqui vai um trecho da postagem de Fernando Massolini “na hora do amargo”

“A prenda gaúcha sempre desenvolveu papel importante na história, cultura e formação do Rio Grande do Sul. Inicio a prosa com Anita Garibaldi que inclusive peleou ao lado de Giuseppe a serviço da República Rio-Grandense na Revolução Farroupilha e também foi prisioneira na Batalha de Curitibanos.

Desde a década de 80 as prendas sempre estiveram envolvidas na música nativista, nomes como Lúcia Helena, Marilene Medeiros e Loma são lembrados até hoje. Antigamente o universo feminino ressaltava muito o pago, a família e os nossos costumes perante sociedade, uma das únicas exceções da época é a Loma, que interpretando em 1989 "Carreirada no Tempo" relatou não só as coisas simples do pago mas também o campeirismo e suas apostas numa Carreira de Época.

Hoje há duas fortes correntes femininas dentro do nativismo, a primeira é a música universal onde um ótimo exemplo é o novo trabalho da Shana Muller intitulado "Brinco de Princesa", nesse disco a Shana projeta uma linguagem mais abrangente com a música "Eu quero ser do Mundo". O segundo segmento é a música campeira de fato, essa relata lidas de campo como tropeadas e tiro-de-laço, exemplo disso é a Juliana Spanevello com a música "Pela Querência", onde canta o campeirismo dos quatro cantos do Rio Grande do Sul, seu disco é intitulado "Pampa e Flor" e está em fase final de gravação.

Eu particularmente gosto muito dessa corrente campeira pois admiro a coragem dessas mulheres em conquistar seu espaço dentro desse universo nativista até então dominado pelo público masculino. O fato é que seja com Anita Garibaldi em 1840 ou com nossas mulheres pampeanas do século XXI, a mulher gaúcha sempre estará peleando com toda sua força em busca de um Rio Grande cada vez mais gaúcho.

Regalo texto: Fernando Massolini
nahoradoamargo.blogspot.com