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Deixo aqui registrado uma homenagem a minha falecida égua Bruxa.
"Que os pampas celestes te guardem.
Pois agora és livre para galopar sem freio e nem buçal.
Aprendi contigo a galopar, laçar e sonhar.
Deixas muita saudade, mas lindas lembranças, e teus frutos.
Vai com DEUS minha égua Bruxa." (Raquel K.B.P)
na foto e a esqueda: Eu e Muquirana(cria da bruxa)
Quando renasce um cavalo
Na folha da faca que risca o gateado
O sangue goteja manchando o chão
A lonca é tirada do flete sem vida
E a alma encordoa pra outro rincão
Um taura guasqueiro de traços judiados
Desquina seus tentos cumprindo a jornada
Sentindo saudades do lombo daquele
Que mais que um cavalo foi amigo de estrada
A cada ponteio das mãos calejadas
Renasce aos poucos o flete buenaço
Que deixou a querência e as rondas de tropa
E um tinido de patas pairando no espaço
Saliva e lagrima arrematam o aperto
Do cinchão e buçal trançado a preceito
Cumprindo seus ritos buscando horizontes
Deixando pra sempre um vazio no peito
Mas ficam lembranças pelos cavaletes
Os apeiros trançados botas garroneiras
Eterniza seus fletes na moldura dos ganchos
E fazendo dos potros esperanças campeiras
Na folha da faca que risca o gateado
O sangue goteja manchando o chão
A lonca é tirada do flete sem vida
E a alma encordoa pra outro rincão
Um taura guasqueiro de traços judiados
Desquina seus tentos cumprindo a jornada
Sentindo saudades do lombo daquele
Que mais que um cavalo foi amigo de estrada
A cada ponteio das mãos calejadas
Renasce aos poucos o flete buenaço
Que deixou a querência e as rondas de tropa
E um tinido de patas pairando no espaço
Saliva e lagrima arrematam o aperto
Do cinchão e buçal trançado a preceito
Cumprindo seus ritos buscando horizontes
Deixando pra sempre um vazio no peito
Mas ficam lembranças pelos cavaletes
Os apeiros trançados botas garroneiras
Eterniza seus fletes na moldura dos ganchos
E fazendo dos potros esperanças campeiras
Letra: Marco Pires
Musica: Alex Barcellos