"Sobre o toso do meu cavalo tenho a visão de um mundo onde sou tão completa, livre e sem qualquer preconceito. Simplesmente Feliz!!!!"

Raquel Borba Pires

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

novo CD "Relíquia" de Juliana Spanevello


Juliana Spanevello grava novo CD

Relíquia, de Guilherme Collares, dá nome ao novo disco da cantora
Por: Anna Cláudia Dias 
Na próxima semana Juliana Spanevello, na foto ao lado do marido Joca Martins, retoma as gravações do disco Relíquia, em Pelotas no estúdio Luvi
Relíquia, de Guilherme Collares, dá nome ao novo disco da cantora Juliana Spanevello. Gravada em Pelotas há pouco mais de um mês, a composição marca o início da divulgação do projeto, que deve chegar às lojas, pelo selo Acit, em março. Para esta semana está programado o lançamento do clipe da música.

Clique aqui e confira o novo trabalho de Juliana Spanevello
Na próxima semana Juliana Spanevello retoma as gravações do disco Relíquia, em Pelotas no estúdio Luvi. Descansando no município de Faxinal, a cantora conversou com a reportagem do Zoom, por telefone, e contou um pouco do que os fãs podem esperar para o próximo trabalho fonográfico.
“Gravamos o clipe (de Relíquia) no Parque do Gaúcho, em Gramado”, conta Juliana sobre a locação. Com criação da Fitas Clipe, o vídeo pretende mostrar a essência da alma campeira descrita nos versos. Por isso, a escolha do lugar. “O Parque tem a ver com essa ideia de não deixar escapar essa essência gaúcha. Quando ouvia a música não imaginava outro lugar para gravar.”
A ideia de lançar o vídeo da música antes mesmo de as demais canções estarem gravadas é proposital, ou seja, integra uma série de ações que irão aos poucos revelando o projeto. O objetivo, claro, é aguçar a curiosidade do público. A canção, por exemplo, pode ser ouvida e/ou baixada através do site e do blogda cantora.
Projeto bem pensado
Apesar do trabalho pesado que a espera nas próximas semanas, Juliana está tranquila como nunca esteve diante de um disco novo. No quinto mês de gestação, a cantora não poderia querer coisa melhor. Toda essa calma resulta de um projeto bem pensado e que vem cercado por excelentes profissionais. “Tudo para combinar com o nascimento do bebê (previsto para abril). A ideia é não parar.”
Um destes profissionais é o produtor musical do disco, o músico Aluísio Rokembach. “É um jovem de visão musical que admiro muito”, fala sobre a sua escolha. A cantora conta que poderia ter solicitado a participação do mesmo produtor do CD anterior - João Marcos “Negrinho” Martins - o muito bem-sucedido Pampa e flor. Mas a intenção é “beber de fontes diferentes”. Entretanto, o músico “Negrinho” Martins não fica fora de Relíquia, ele grava os baixos, além dele, Luciano Fagundes faz os violões.
Outros músicos foram ou serão convidados para gravar junto com Juliana, nas sessões que irão ocorrer nas próximas duas semanas e, depois, na primeira quinzena de janeiro. Nomes que a cantora ainda não quer revelar, mas que fizeram parte da trajetória de quase 20 anos de carreira. Na lista de possíveis participações estão, por exemplo, Pirisca Greco e Marcelo Caminha.
A mesma linha campeira
O repertório de Relíquia segue a mesma linha do Pampa do flor, música campeira de alta qualidade. O disco tem dez composições prontas para gravação, mas há uma possibilidade desse número aumentar para 12. Na escolha dos compositores, Juliana e Rokembach buscaram nomes diferentes, dos que apareceram no disco anterior. Até mesmo o marido Joca Martins, produtor executivo de Pampa e flor e parceiro de algumas das composições do disco de 2010, deve ficar fora. “Se forem 12, aí deve entrar alguma do Joca”, diz.
Embora com algumas coincidências, via de regra Juliana Spanevello buscou outros trabalhos paraRelíquia. Composições inéditas e regravações. A própria música título foi gravada há alguns anos por Lisandro Amaral. “Temos outras do Collares, do Marcelo Caminha e do Lauro Corrêa Simões.”
As escolhidas, é claro, têm profunda ligação com a música campeira. Composições que ganharão ar de contemporaneidade, mas sem que o espírito gaúcho desapareça. "É a cara da geração de hoje, sem perder a origem.”
Um dos diferenciais do novo disco é um maior investimento na percussão. ”Pampa e flor tinha percussão discreta, lembra. O objetivo é sair da “zona de conforto” e ousar um pouquinho na concepção musical. Mas evitar comparações com Pampa e flor, álbum indicado ao Prêmio da Música Brasileira em 2011, é difícil.
Juliana confessa que pensar em uma nova produção era uma grande dificuldade. O disco de 2010 foi além da expectativa da cantora e agora ela sente a pressão. Mas tem o lado bom, o sucesso abriu novas possibilidades e portas. A gravadora Acit, por exemplo, virou uma “parceira”, segundo a cantora. Eles até possibilitaram que as gravações do novo disco fossem feitas em Pelotas e não em Caxias, como é de praxe. “Me deram a liberdade de gravar em casa.” E em casa a música rola com mais tranquilidade, o clima é outro, afirma.
A cantora relembra os questionamentos que lhe passavam pela cabeça quando pensava no próximo projeto: “Como fazer algo novo e ter um impacto tão positivo quanto o Pampa e flor?”. Nesse ponto a competência do produtor musical é a chave do negócio. Aluísio tem tomado conta de tudo. Juliana elogia e diz que quando pensa em algo, o músico tem pronto e acima do que ela imaginava. “Estamos fazendo com empenho pra ser ainda melhor. Resta saber se as pessoas vão achar isso.”

Um comentário:

  1. Estou conhecendo o seu trabalho aqui no blog e adorando. Parabéns! Identidade regional é nossa própria identidade, não tenho dúvida que é. Mais uma vez, parabéns! Raquel, a propósito, aceite meu convite e venha ver o texto de número 292 de minha literatura amadora. >>> HEMATÓFAGO no http://jefhcardoso.blogspot.com lhe espera. Abraço!

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